Política imposta para conter o coronavírus no país teve fim em dezembro do ano passado

China anunciou nesta terça-feira (18) aceleração do crescimento econômico para 4,5% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre, graças à retomada da atividade no país após o fim das restrições contra a covid-19.

No quarto trimestre de 2022, o produto interno bruto (PIB) do gigante asiático cresceu 2,9%, pressionado pelas medidas sanitárias ligadas à pandemia, mantidas até dezembro.

O anúncio do crescimento foi acompanhado de outras boas notícias para a economia chinesa: as vendas no varejo, um dos principais indicadores de consumo, aumentaram 10,6% na comparação anual em março, e a produção industrial cresceu 3,9% em relação ao mesmo mês de 2022.

Esses números são a primeira amostra desde 2019 da situação da economia chinesa sem a influência das restrições sanitárias impostas pela pandemia. A política “covid zero” imposta por Pequim — baseada em quarentenas e confinamentos estritos, testes massivos e restrições de movimento — interrompeu a atividade econômica até ser desmantelada em dezembro do ano passado.

Em 2022, o PIB da China cresceu apenas 3%, um de seus piores desempenhos em décadas. A segunda maior economia do mundo também enfrenta outra série de desafios, como o alto endividamento no setor imobiliário, a queda da confiança do consumidor ou da inflação e a ameaça de uma recessão global.

Fonte:https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2023/04/economia-da-china-cresce-45-no-primeiro-trimestre-de-2023-apos-fim-das-medidas-de-restricoes-contra-covid-19-clglnxau7000301k8lzdmm4cg.html