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Para ministro da Fazendo, semana será fundamental para ritmo das contas públicas em 2024

ministro da FazendaFernando Haddad, afirmou que a próxima semana será fundamental para o governo em 2024. Ele destacou a reforma tributária, que precisa passar por nova votação na Câmara para ser promulgada, e as demais medidas para incrementar a receita, como a medida provisória da subvenção estadual. Essas ações, somadas a outras já aprovadas, criarão um ambiente mais favorável para a queda dos juros.

“Tudo isso esta sendo feito a duríssimas penas, talvez poucos possam imaginar a luta que é aprovar essas medidas. Semana que vem será decisiva para 2024. O governo terá de aprovar meia dúzia de medidas que estão maduras e precisam avançar para garantir um orçamento mais consistente”, disse ao encerrar sua fala em mesa que discutiu a política econômica do governo Lula na Conferência Eleitoral do PT.

Ele ainda frisou que o presidente Lula continua sendo o “craque” do time, que conduz o direcionamento das políticas do governo.

Reforma tributária será crucial, diz Fernando Haddad

O ministro destacou que a aprovação da reforma tributária global será crucial para ordenar o sistema, eliminando distorções que afetam a competitividade e são regressivas.

Fernando Haddad também fez um balanço  de medidas já aprovadas, como a retomada do voto de qualidade no Carf e a taxação de fundos exclusivos e offshore.

“Paralelamente, criamos condições para exigir da autoridade monetária a redução dos juros. Os juros precisam cair no Brasil”, disse.

‘BC é hawkish’

Fernando Haddad fez uma análise sobre a composição do Congresso, mais conservador. Ele disse estar apenas constando fatos e que não há base progressista no Brasil, o que dificulta o avanço de propostas mais progressistas.

Ele também falou sobre o conservadorismo no Banco Central, que demorou a iniciar o ciclo de corte de juros, mas destacou que a Selic  deve cair mais 0,50 ponto porcentual na próxima semana, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir nos dias 12 e 13 de dezembro. “A diretoria do BC não é arejada, é hawkish”, disse.

Haddad começou sua fala com um apanhado sobre o que foi feito ao longo do governo Bolsonaro, recapitulando com mais ênfase a redução nas alíquotas do ICMS para provocar a redução do preço da gasolina em ano eleitoral, que acabou trazendo efeitos perversos para as contas dos governos regionais.

Ele ainda destacou a PEC da Transição, que abriu um espaço bilionário no orçamento de 2023 que permitiu, nas palavras dele, “recolocar o pobre no Orçamento”.

Com informações da Agência Estado.

Fonte:https://inteligenciafinanceira.com.br/mercado-financeiro/fernando-haddad-governo-tera-de-aprovar-meia-duzia-de-medidas-na-semana-que-vem/